sexta-feira, 16 de julho de 2010

Chegando a hora

Hoje fui na consulta de rotina. Surpresa, estou com 1,5 cm de dilatação. Não significa nada muito precisamente, pode ser amanhã ou pode ser daqui a uma semana. Mas já é um sinal, né? Sangrou muito durante o exame, a médica me encaminhou para uma eco, fiz e está tudo certo com o bebê. Vi até a membrana do pulmão subindo e descendo. O médico explicou que apesar do bebê não respirar dentro do útero ele tem que apresentar esses movimentos para mostrar que será capaz de respirar aqui fora. Terça feira tem outra consulta, vamos ver se a Joana espera até lá.
Na mensagem anterior não falei onde o resto do pessoal estava, só que estavam espalhados por aí. Então lá vai: o Rick em Constantina, chega hoje, o pai em Viamão, já voltou e amanhã já vai de novo, o Carlinhos em Penha, SC, deve chegar semana que vem e a Marília segue em Firenze. Ô familinha andarilha. Mas não posso falar nada porque até bem pouco tempo atrás eu também não parava muito em uma cidade. Os tempos mudam.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Veranico de julho






Ai que saudades da semana passada! O calorzinho estava tão bom! Agora ninguém aguenta esse frio polar. Para aproveitar aqueles dias de veranico fora de época, além lavarmos todas roupinhas, lençóis, toalhas, apetrechos em geral, resolvemos tirar umas fotos no pátio de casa. Eu (a Joana escondidinha), minha mãe e o meu afilhado que está de férias por aqui. O resto do pessoal ainda está espalhado em outras cidades. A sessão de fotos durou 10 minutos, acho que nem isso, mas a preparação e o descanso depois levou o dia inteiro. Quem conhece o Matheus vai reparar que está enorme, né? 13 anos e quase da minha altura. Um pezão daqueles. Será que a priminha vai ser grande assim?

sábado, 10 de julho de 2010

O peso do final

Eu só tenho uma coisa a falar sobre o último trimestre: pesa muito! A partir do sétimo mês comecei a sentir umas dores na região da bexiga e a médica chegou a conclusão que era o peso do útero pressionando a circulação sanguínea da região. Comprei até uma cinta para ajudar a segurar o peso (e olha que eu tinha uma barriguinha de nada). No mês passado comecei a sentir dores nas costas duradouras, nada que eu não resolvesse deitando um pouco ou me sentando e relaxando. Mas da metade do oitavo mês em diante a situação piorou muito. A dor chegou a níveis críticos. Aguentava bem no trabalho até depois do almoço, depois disso não tinha cadeira nem posição que ajudasse. Ia para o hotel (já que a nossa casa já está em Constantina) e a dor permanecia, mesmo deitada. Tive que parar. Agora já estou em Porto Alegre, e as coisas não mudaram muito. Faço uma coisinha, tenho que me deitar, levanto, faço outra coisinha, deito de novo. Me sinto uma incapaz. O Rick me acha uma exagerada. A verdade é que a gravidez te ensina algumas coisas, entre elas a humildade para aceitar ajuda, saber que às vezes temos que depender dos outros. Reconhecer que eu não posso fazer tudo que eu fazia antes, que eu tenho que parar para pensar se o que eu vou fazer vai prejudicar outra pessoa, que por enquanto essa pessoa depende totalmente de mim, do que eu como, do que eu faço, de como me cuido. É complicado. Acho que tudo é uma preparação para deixar de sermos simplesmente indivíduos para sermos pais. O Rick está achando tudo muito trágico, mas é o que sinto, a primeira gravidez além de ter momentos de pura felicidade e emoção e realização também tem seus momentos de questionamentos, especialmente agora que tudo dói.